Artista

Fernando Mauricio

Um dos maiores símbolos do Fado castiço, Fernando Maurício nasceu na Rua do Capelão, no coração do tradicional Bairro da Mouraria, em Lisboa[1]. De uma família centenária deste bairro, com apenas oito anos começou a cantar numa taberna da rua onde morava, "O Chico da Severa"[2]. Em 1947 ficou em terceiro lugar no concurso "João Maria dos Anjos", organizado no Café Latino, e participou na Marcha Infantil da Mouraria, interpretando o papel do Conde de Vimioso[3]. Tendo abandonado a escola antes de finalizar a instrução primária, o pai mandou-o aprender o ofício de sapateiro, onde Fernando Maurício passava o tempo a estudar as letras de fado. Seria o seu próprio patrão a incentivá-lo a dedicar-se à carreira de fadista. Durante um período de três anos, aos fins-de-semana, cantou em locais como o "Café Latino", o "Retiro dos Marialvas", o "Vera Cruz" ou o "Casablanca", ao Parque Mayer. Aos 17 anos interrompe a actividade a que voltaria apenas em 1954, no conhecido "Café Luso". Atuou depois em outras casas como a "Adega Machado" e "O Faia". Nos anos 60 e 70 passou pela "Nau Catrineta", a "Kaverna", o "Poeta", a "Taverna d'El Rey" e, novamente, o "Café Luso". Estas casas conquistaram novos públicos com as suas atuações e Fernando Maurício, reconhecido pela autenticidade com que interpretava o fado, passou a ser apelidado de "Rei do Fado". Em 1969 recebeu o "Prémio da Imprensa". É do mesmo período a sua dupla com Francisco Martinho, com quem partilhou muitas noites de fado na "Adega Mesquita", cantando com êxito à desgarrada e a solo.

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