Manuel Freire
Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar. Incorporado no serviço militar em 1964, faz a recruta em Mafra, passando em seguida pelas bases aéreas da Ota e de Monsanto, obtendo o curso técnico de Armamento e Equipamento de Aviões.[1] Após o serviço militar ingressa na empresa de aços F. Ramada, em Ovar, que integra durante cerca de 20 anos. Nesta localidade, torna-se um dos fundadores do grupo de carnaval "Os Hippies", dos mais antigos grupos do Carnaval de Ovar.[2] Paralelamente, desenvolve a sua carreira artística, centrado na música.[3] Em 1967 Manuel Freire entrou no Teatro Experimental do Porto, aceitando um convite de Fernando Gusmão. Aí faz a sua primeira atuação «a sério» no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser probido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas. Obtém enorme projeção em 1969, ao aparecer no programa Zip-Zip, onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
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